Qualquer imagem corporiza um modo de ver, onde entram as nossas percepções, as nossas apreciações. Ecléticas variações oníricas que se manifestam como representações, insubmissas, consubstanciadas, irascíveis. Ver é um acto voluntário, por isso, tudo converge na nossa singularidade.
5.11.09
17.6.09
Elogio da Loucura
Acrílico s/tela (60X60)
OBRA ADQUIRIDA
OBRA ADQUIRIDA
Elogio da Loucura é um ensaio escrito em 1509 por Erasmo de Roterdão e publicado em 1511. O Elogio da Loucura é considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental e um dos catalisadores da Reforma Protestante. “Praise of Folly" foi dedicado ao seu amigo Sir Thomas More.
Numa atitude ousada, provocadora, Erasmo, o filósofo humanista no século XVI cria um personagem muito conhecido, todavia, pouco estudado: a loucura. Indignada com a abstenção de elogios a seu respeito, a loucura decide, por fim, elogiar-se a si própria e mostrar o quanto presente está na vida da sociedade. Versando sobre os mínimos detalhes das acções humanas, ela mostra que está mais presente do que se imagina e revela-se de tal forma necessária e sedutora que acaba por atrair até a simpatia do leitor.
Apesar do espaço temporal que nos separa aquando da sua escrita, Elogio da Loucura mantêm-se denunciador, provocador, indispensável lê-lo nos dias de hoje. A sua actualidade ostenta firmeza nas suas ideias e na sua estrutura. O leitor tem, assim, a oportunidade de mergulhar na história e transitar, simultaneamente, na realidade de Erasmo e na sua contemporaneidade. Interceptai a riqueza desta obra.
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